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quarta-feira, 23 de abril de 2014

O MITO DA FÊNIX !!

Mito da Fênix 

remonta ao Antigo Egito

sendo depois transmitido 

para os gregos e outras civilizações. 



Entre os egípcios, 

esta ave era conhecida como Bennu

porém ambas eram associadas 

ao culto do Deus-Sol

chamado  no Egito





Ao morrer, 

este pássaro era devorado pelas chamas, 

ressurgindo delas uma nova Fênix

a qual juntava as cinzas de seu progenitor 

e, compassivamente, as conduzia 

ao altar do deus solar, 

localizado em Heliópolis, cidade egípcia.





Os pesquisadores não chegaram ainda 

a um consenso sobre 

a duração da vida da Fênix

uns apontam quinhentos anos, 

bem mais que um corvo, 

o qual já vive muito tempo; 

outros garantem um prazo bem maior, 

aproximadamente 97 mil anos




Ao cabo de cada ciclo existencial, 

a ave sente a proximidade da morte, 

prepara uma fogueira funerária 

com ramos de canela, sálvia e mirra, e

 automaticamente se auto-incendeia.





Algumas narrativas 

apresentam uma versão distinta, 

segundo a qual a Fênix

à beira da morte, 

se dirigia a Heliópolis

aterrissava no altar solar 

e então ardia em chamas. 




Depois de um período 

ainda não definido precisamente, 

ela retorna à vida, 

simbolizando assim os ciclos naturais 

de morte e renascimento,

 a continuidade da existência 

após a morte. 




O povo egípcio acreditava já,

 nesta época, 

que este pássaro 

simbolizava a imortalidade.





Ela também é conhecida 

por sua intensa força, 

que lhe permite levar consigo 

fardos de grande peso; 

segundo alguns contos, 

seria capaz de transportar 

inclusive elefantes. 




De acordo com as lendas 

difundidas por cada povo, 

a ave assumia características específicas 

– com penas roxas, azuis, vermelhas, 

brancas e douradas entre os chineses


douradas e vermelhas com matizes 

roxos para os gregos e egípcios






Era maior que uma águia.










Para os povos antigos, 

a fênix simbolizava o Sol

que ao final de cada tarde 

se incendeia e morre, 

renascendo a cada manhã. 

Neste sentido, os russos 

acreditavam que ela 

vivia constantemente em chamas, 

por isso era conhecida

 como Pássaro de Fogo





Diante da perspectiva da morte, 

ela era considerada 

como um símbolo de esperança, 

de persistência 

e de transformação de tudo que existe, 

um sinal da vitória da vida 

e da inexistência da morte 

como ela é atualmente 

concebida pela civilização ocidental.





Seu canto era extremamente doce, 

ganhando tons de intensa tristeza 

com a aproximidade da morte. 



As lendas afirmam 

que sua formosura 

e sua melancolia 

influenciavam profundamente 

outros animais, 

podendo mesmo 

levá-los à morte. 



Afirma-se que somente um pássaro 

podia existir de cada vez, 

e que suas cinzas tinham o dom 

de ressuscitar alguém que já morreu. 




O nome adotado entre os gregos 

para esta ave pode ter surgido 

de um erro de Heródoto

grande historiador da Grécia Antiga

pois ele possivelmente 

confundiu o pássaro 

com a árvore sobre a qual 

ela era geralmente representada, 

a palmeira phoinix em grego.





Os cristãos associam a Fênix

na arte sacra, 

à ressurreição de Cristo

nas mais

 diversas mitologias 

ela tem o mesmo significado, 

tanto entre gregos e 

egípcios, 

quanto entre os chineses. 




Diversos escritores 

se referiram à Fênix

tanto na Antiguidade 

quanto nos dias atuais, 

entre eles Hesíodo, Heródoto

Ovídio, Voltaire, Rabelais 

e J.K. Rowling – 

autora da saga Harry Potter.




























FÊNIX !!






A Fênix ou Fénix 
é um enorme pássaro 
da mitologia grega 
que quando morria 
entrava em auto-combustão 
e passado algum tempo 
renascia das próprias cinzas. 

Outra característica da fênix 
é a capacidade de transportar em vôo 
cargas muito pesadas, 
havendo lendas nas quais 
chega a carregar elefantes.


Se acredita que 
foi o único animal do Éden 
que resistiu à tentação, 
o que o converteu 
em um ser eterno. 

Este animal simboliza 
para as mais distintas culturas 
praticamente a mesma coisa : 
a imortalidade e a ressurreição.


A origem da Ave Fênix 
vem dos desertos da Líbia e da Etiópia

Seu nome provem do grego “phoinix” 
que significa “vermelho”.


A Fênix 
foi considerada por gregos e egípcios 
como uma semideusa, 
e segunda a lenda, 
este ser se consome 
em suas próprias chamas 
a cada 500 anos, 
para mais tarde 
renascer de suas próprias cinzas 
como uma fênix jovem e nova.


A Fénix
A mais bela de todos 
os animais fabulosos, 
simbolizava a esperança 
e a continuidade da vida após a morte. 


Revestida de penas vermelhas e douradas, 
as cores do Sol nascente, 
possuía uma voz melodiosa 
que se tornava triste 
quando a morte se aproximava.


A impressão que 
a sua beleza e tristeza 
causavam em outros animais, 
chegava a provocar a morte deles


O mito em geral, 
muito popular no Egito
diz que ela era única.


Portanto, 
para assegurar sua descendência, 
quando sentia a proximidade da morte, 
fazia uma espécie de ninho 
com plantas aromáticas 
e ervas mágicas e, 
após atear-lhe fogo, 
instalava-se em seu centro.


Das cinzas 
surgia uma nova Fênix
que transportava 
os restos do ninho 
para a cidade de Heliópolis
no Egito


Ali era adorado o deus Sol
Hélios, de quem, 
segundo uma versão, 
a ave era a encarnação. 


Na mitologia oriental, 
dá-se igualmente 
o nome de Fênix 
a uma ave maravilhosa 
que os chineses 
transformaram 
em símbolo da felicidade, 
da virtude e da inteligência.


Participam da ave o dragão, 
a serpente, a tartaruga e o peixe. 


Na sua plumagem, 
brilhavam cinco cores sagradas.









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A LENDA DO TANABATA !!

Uma antiga lenda, 
criada há quatro mil anos na China 
e inspirada nas estrelas Vega e Altair
conta a estória de uma certa 
princesa Orihime 
e seu amado Kengyu
assim conhecidos pelos japoneses. 

Orihime
a filha do Senhor Celestial
gostava de tecer 
e passava o tempo diante 
de sua máquina de tecer.


O Senhor Celestial preocupado, 
pensava em casá-la 
com o pastor Kengyu
que se encontrava 
no outro extremo da Via Láctea


Após o seu casamento, 
os dois amantes ficaram inseparáveis 
e conduzidos por sua paixão, 
esqueceram de suas obrigações. 


Por causa de sua imprudência, 
o casal foi transformado em estrela 
e separados pela Via Láctea.


Comovido com a tristeza do casal, 
o Senhor Celestial permite 
um único encontro anual 
entre os amantes, 
no dia 7 de julho, 
o Tanabata.


No dia do Tanabata 
é costume escrever os pedidos 
em papéis coloridos (tanzaku)
que são amarrados 
nos ramos de bambu (sassa dake)
colocados junto aos enfeites 
que embelezam o festival. 


A lenda diz que 
todos os desejos são atendidos 
no momento mágico 
do encontro entre Orihime e Kengyu.









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