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terça-feira, 22 de abril de 2014

A LENDA DE EL DORADO !!





A Lenda do El Dorado
que se fundava na crença 
de uma cidade repleta de ouro, 
cujo termo El Dorado significa 
O (homem) dourado em espanhol; 
segundo a lenda, 
tamanha era a riqueza da cidadela, 
que o imperador tinha o hábito 
de se espojar no ouro em pó, 
para ficar com a pele dourada. 


Essa lenda foi ouvida 
pelos primeiros conquistadores espanhóis 
que se fixaram, no século XV e XVI, 
nas costas da atual Colômbia e Venezuela
então chamada Terra Firme ou Terra Santa


A busca do El Dorado
que levou os europeus até ao Brasil
persistiu até meados do século XVIII.

Em 1535, o general 
Sebastián de Belalcazar
após ter destruído 
a última resistência dos Incas
no Norte de Lima (na direção de Quito)
ouviu de um indígena, seu prisioneiro, 
a história do El Dorado
uma lenda das tribos ribeirinhas 
do Rio Orinoco.


Reza a lenda que havia uma tribo muito rica, 
localizada perto da atual Santa Fé de Bogotá 
(capital da Colômbia)
onde viviam os índios Chibcha ou Muisca

Este povo tinha como costume religioso 
o de untar o corpo do rei, 
provavelmente quando subia ao trono 
ou antes de ações guerreiras, 
com uma substância aderente, 
talvez resina, 
sobre a qual era soprado 
finíssimo pó de ouro.


Completamente dourado, 
o rei dirigia-se para 
o meio da Lagoa Guatavita
numa embarcação, 
e banhava-se nas águas, 
depois de ter lançado, para o fundo, 
jóias, vários objetos de ouro 
e pedras preciosas, 
como oferendas ao seu deus.


Segundo os registos de Oviedo de 1543, 
os Espanhóis tinham ouvido dos Índios que, 
todas as noites, o rei dourado se lavava, 
retirando o ouro do corpo, 
mas, no dia seguinte, 
voltava a ser coberto 
por esse metal precioso.


O mito do El Dorado 
conquistou de tal forma o imaginário 
dos séculos XV e XVI que 
arrastou os Europeus 
para a busca do tesouro 
e para a descoberta de novas terras 
das Índias Ocidentais
como designava, 
na época, a América.


A referência ao El Dorado 
fazia mesmo parte das cartas 
com instruções que só os comandantes 
dos navios podiam abrir. 


Foram muitos os exploradores 
que procuraram a mítica cidade, 
a exemplo do espanhol 
Gonzalo Jimenez de Quesada
em cuja expedição de 1538 
fez parte Juan de Castellanos
o autor de História Del Nuevo Reino de Granada
os primeiros escritos sobre o El Dorado.




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A ambição e a curiosidade pelo El Dorado 
atraíram os Espanhóis 
até à Amazônia portuguesa. 


No entanto, as expedições organizadas, 
como as de Pedro Fernandez de Lugo
Gonzalo Quesada, Gonçalo Pizarro
Pedro de Ursua
em vários locais do 
Norte da América do Sul
nomeadamente, junto ao Rio Orinoco
ao Rio Negro, no lago de Guatavita
revelaram-se difíceis e sem sucesso. 

Em 1698, descobriu-se 
as minas de Itaverava
em Minas Gerais
que despertaram a imaginação 
de vários aventureiros, 
relançando a busca do El Dorado


Foram encontradas, nessas minas, 
pedras pretas que, na realidade, 
eram porções de ouro, 
conforme se verificava 
depois de lavadas. 


Na verdade, essas pedras, 
que ficaram conhecidas 
como ouro negro, 
eram pretas, 
porque estavam cobertas 
por uma leve camada de óxido de ferro. 


Jules Crevaux (1847-1882)
um dos grandes exploradores da Amazônia
chegou à conclusão de que a existência 
de grutas formadas com rochas ricas em mica, 
que permitia tornar o corpo brilhante, 
teria baralhado os nativos, 
que nas suas narrações fantásticas, 
teriam confundido as palhetas de micas, 
conhecidas também como "areia de ouro"
com o ouro do El Dorado.



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Balsa Muisca no Museu do Ouro em Bogotá
A Balsa Muisca foi achada numa gruta, 
no município de artesãos Pasca
ao sul de Bogotá
em 1856 por três camponeses, 
entre outros numerosos objetos de ouro.

A balsa retrata os Muiscas 
realizadando na lagoa uma cerimônia 
que foi dado o nome de El Dorado


Nela o herdeiro do cacique, 
coberto em pó de ouro, 
toma posse de seu mandato 
com uma grande oferta aos deuses.


Essa representação aparece 
no centro de uma lagoa 
rodeada pelas principais chefes 
e seus seguidores, 
todos enfeitados com ouro e penas.









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